Estou lendo Paulicéia Dilacerada, do poeta Mário Chamie. Um livro de prosa deliciosa, nisso assemelhada à conversa pessoal do autor, que finge ser seu homônimo Mário de Andrade e põe sua verrina a serviço do esclarecimento da verdade despindo os véus da fantasia barroca, cínica e hipócrita da intelligentsia paulista metida a sebo, mas bem pouco merecedora de glórias e até de atenção.
José Nêumanne, no Opção Cultural, suplemento de cultura do www.jornalopcao.com.br