SV – Quais as suas outras atividades, além de escrever ?
Sou chefe dos editorialistas do Jornal da Tarde, do grupo de jornais de O Estado de S. Paulo. E comentarista de política dos jornais da Rádio Jovem Pan, de São Paulo, e do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
SV – Como surgiu seu interesse literário ?
Minha mãe dizia de cor poemas de Castro Alves quando o motor da luz era desligado em Uiraúna, no sertão da Paraíba, antes da chegada da eletricidade de Paulo Afonso. Aquele ritmo me encantou. A fonte de minha vocação literária foi minha mãe, que derramou poesia no Livro do Bebê, no qual ela anotou detalhes de meu primeiro ano de vida.
SV – Quantos e quais os seus livros publicados dentro e fora do País ?
Só publiquei livros no País. Foram, ao todo, dez, até agora: Mengele, a natureza do mal (romance-reportagem sobre o criminoso nazista); Erundina, a mulher que veio com a chuva (perfil biográfico da ex-prefeita de São Paulo); As tábuas do Sol (poesia); Atrás do palanque (bastidores da eleição presidencial de 1989); Reféns do passado (coletânea de artigos políticos e ensaios); Barcelona, Borborema (poesia); A República na lama (a história da República de Alagoas e da queda de Collor); Solos do silêncio (poesia reunida); Veneno na veia (romance a clef sobre o escândalo dos anões do Orçamento); e O silêncio do delator (romance laureado com o Prêmio Senador José Ermírio de Moraes, da Academia Brasileira de Letras, em 2005, como o melhor livro brasileiro de 2004). Além disso, foi lançado o CD As fugas do sol, pelo CPC da Umes, com poemas meus e trilha sonora do maestro Marcus Vinicius de Andrade.
SV – Qual a atmosfera propicia aos seus impactos literários ?
Não sei. Até agora não produzi nenhum.
SV – Quais os escritores que você admira ?
Albert Camus, José Lins do Rego, J. D. Salinger, Castro Alves, Augusto dos Anjos, Walt Whitman, Fiodor Dostoievsky, Guimarães Rosa, William Shakespeare, Juan Rulfo, Panaït Istrati – não necessariamente pela ordem.
SV – Qual mensagem de incentivo você daria para os novos escritores?
Loucura pouca é bobagem
Selmo Vasconcelos é poeta, jornalista, escritor paraibano e editor do blog “Academia Momento Lítero-Cultural”. Acesse. Clique aqui!