Poema XX, Barcelona, do livro “Barcelona, Borborema”

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

[powerpress url=”https://neumanne.naweb.business/wp-content/uploads/2016/11/PoemaXX.mp3″]

Deste chão, pedras nascem,
impulso mortal.
Neste vão, pedras morrem,
solitárias e planas.
Em coisas sem vida,
que nunca morrem,
respiram paixões ancestrais
da Catalunha sem fim.
É irregular a superfície
dos caprichos
tecidos por catalão.

Vida, paixão e morte de Güell,
imortal de Gaudí,
mantido podre
no borralho-gelo
deste solo fértil.

O bafo deste parque
sabe a súbito beijo
roubado.

Facebook
X
LinkedIn
Pinterest
Telegram
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine a nossa newsletter.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

José Nêumanne Pinto

Blog

Jornal Eldorado

Últimas Notícias

Últimas Notícias