A carta do delegado Brenno Carnavale, que hoje trabalha na Divisão de Inteligência da Polícia Civil fluminense, à vereadora Marielle Franco, executada em 13 de março sem que ninguém saiba até hoje quem mandou matá-la e quem a assassinou, é o documento mais preciso e mais completo sobre o enorme malogro da intervenção militar na segurança do Rio de Janeiro. Seu texto pungente e duro descreve a falta de condições materiais e humanas dos órgãos encarregados de investigações criminais na segunda maior cidade do Brasil, que não conseguem desvendar os assassínios comuns e numerosos de pessoas anônimas e pobres na periferia e agora também não têm capacidade de identificar os autores de um crime que mancha o Brasil no mundo. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no ar no Portal do Estadão desde 6 horas da quinta-feira 7 de junho de 2018.
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