A fragmentação da Câmara dos Deputados na eleição do sucessor de Eduardo Cunha é uma demonstração que, apesar da Operação Lava Jato e de outras iniciativas dos juízes federais de primeira instância, a democracia representativa no Brasil não liga a mínima para a consciência cívica do cidadão e continua submetida exclusiva ao apetite fisiológico de seus ditos representantes. As quebras sucessivas da impunidade geral reinante satisfazem ao clamor das massas, mas não detém o apetite voraz dos com mandatos.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9) na terça-feira 12 de julho de 2016, às 7h10m)
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