Renúncia de Eduardo Cunha traz a lume duas graves distorções da democracia representativa brasileira que continuam muito longe da solução: o primeiro é a confusão que os e as profissionais da política fazem entre o público e o privado, usando o patrimônio coletivo nosso como extensão do particular deles. Isso vale para Cunha e para seus desafetos do PT. O segundo é a completa desmoralização institucional da Câmara de Deputados, cada vez mais uma agência de despachos e um mercadinho de pulgas que vende a honra nacional a preço de peças de fumo podre. Mas não há chance de isso ver a melhorar depois de agosto.
(Comentário no Direto da Redação da Rádio Estadão – FM 92,9 – da sexta-feira 8 de agosto de 2016, às 7h15m)
Clique no link abaixo e, aberto o site da emissora, duas vezes no play sob o anúncio em azul