Além de se mostrar covarde, e não valente, por não compareceu para ler a carta de explicações que Cardozo leu por ela na comissão julgadora de seu impeachment no Senado, a presidente afastada Dilma Rousseff tergiversou e mentiu. Alegou que foi torturada (na ditadura militar há meio século), teve câncer (há seis anos) e agora é vítima de uma farsa política: a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade, aceitas por 367 deputados federais e 54 senadores, nos dois casos, mais de dois terços do total – todos eleitos e legítimos como ela. A única coisa que pode ter ganho foi tempo. Resta saber para quê.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quarta-feira 6 de julho de 2016, às 18 horas)
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