A aprovação do relatório Marcos Rogério aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara por inesperados 11 a 9 recomendando ao plenário a cassação do mandato do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha, alerta senadores que votarão do impeachment de Dilma em dois meses para o primado da realidade sobre patranhas, pretextos e argumentos na atividade política. Uma velha lei consensual do Parlamento ensina que mandatários legislativos não costumam cometer suicídio político. O Conselho de Ética da Câmara preferiu acreditar no axioma. Resta ver se Senado também o fará daqui a dois meses quando julgar o afastamento definitivo ou a volta de Dilma à Presidência da República.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na terça-feira 14 de junho de 2016, às 18 horas)
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