O jornalista, poeta e escritor José Nêumanne Pinto fez palestras em São Paulo sobre a conjuntura nacional depois da queda do avião na qual morreu o candidato a presidente da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, na quarta-feira 13 de agosto de 2014, à noite, durante a inclusão do economista Francisco Petros na equipe da banca de advocacia Fernandes & Figueiredo e em evento patrocinado pela revista Lubgrax, especialista em lubrificantes, na quinta-feira 14 de agosto de 2014, pela manhã.
Na primeira, Nêumanne falou, depois de Petros, economista muito respeitado no mercado paulistano e que agora acrescenta a suas atividades profissionais a condição de advogado que milita na área administrativa e empresarial, mostrando-se chocado, emocionado e triste com o acidente de Santos na manhã do dia da palestra. Nêumanne externou aos participantes sua conclusão de que as conseqüências da tragédia sobre as eleições de outubro e tudo o que vier a acontecer na política e na gestão pública no Brasil depois delas ficaram tão imprevisíveis como o fora o próprio acidente.
Na manhã seguinte, falando para fontes, assinantes e clientes da revista especializada Lubgrax, Nêumanne salientou a orfandade do País com a morte de Campos, que era um dos líderes mais importantes da geração que começou a fazer política depois do golpe militar de 1964. Sua participação na construção da democracia brasileira, segundo o conferencista, seria vital para que o País consiga sair do inferno astral político, econômico, ético, moral e de desempenho na gestão pública atualmente.