O jornalista Felipe Moura Brasil, que apresenta o Papo com O Antagonista, acha que a gravidade da corrupção na gestão do Estado não deve ser medida pelo volume dos recursos furtados do erário, mas pelo simples furto em si. Considera assim muito graves todas as denúncias sobre desvios de verbas públicas para interesses privados, matreiramente tornados comuns por eufemismos pretensamente carinhosos como “rachadinhas”, pela famiglia Bolsonaro em seus gabinetes nos Legislativos fluminense e nacional. A definição foi dada no quarto vídeo da série Nêumanne entrevista, veiculada neste canal depois das feitas com Paulo Marinho, Modesto Carvalhosa, Walter Maierovitch e Eliana Calmon. “Numa nação conturbada pelas facções sempre há, sem dúvida, uns poucos, comumente muito poucos, que conservam seu discernimento livre do contágio geral.” A frase, do pai do liberalismo econômico, Adam Smith (1723-1790), em “Teoria dos sentimentos morais”, livro publicado em 1759, ainda vale mais de dois séculos depois.. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.