Paulo Marinho, empresário carioca que emprestou a própria casa para Jair Bolsonaro usar como estúdio de TV de sua propaganda na campanha e é suplente do senador Flávio, contou à Folha que o 02 lhe contou que foi avisado por um delegado bolsonarista que o Coaf tinha entregue à PF relatório sobre movimentação financeira atípica de seu fac totum no gabinete da Alerj, Fabrício Queiroz. A história é coerente com os fatos, pois o então deputado estadual no Rio demitiu o ex-sargento da PM e a filha dele antes de a informação ser publicada pelo Estadão em dezembro de 2018, quando seu pai era presidente eleito. Aliás, eu já tinha avisado aqui que há na PF um grupo bastante numeroso e poderoso de bolsonaristas em disputa com outros quatro: os petistas de raiz, os petistas grã-finos, os tucanos e as viúvas de Romeu Tuma. Resta ver se o procurador-geral, Augusto Aras, e os subordinados que investigam acusações de Moro contra o presidente continuarão não tendo visto o que todo mundo viu e quem não viu poderá ver se o decano do STF, Celso de Mello, abrir, como deve, o sigilo do vídeo-bomba da reunião de 22 de abril, que compromete o chefe do governo dos cabelos às unhas do pé. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
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