Em obediência a uma proposta feita por seu presidente, Dias Toffoli, o CNJ adotou normas restritivas à expressão de opiniões de juízes a respeito de processos que eles ou colegas estejam julgando. Trata-se de uma versão contemporânea do AI 5 da ditadura militar, que o presidente do STF e vários outros democratas de ocasião professaram quando houve manifestações de alerta sobre a possibilidade de sua reedição por Eduardo Bolsonaro e Paulo Guedes. Obediência ao patrão mostra que o advogadinho do PT é tão impopular quanto poderoso, cada vez mais, neste momento em que a elite dirigente morre de medo das ações de combate à corrupção por PF, Lava Jato e juízes federais e conta sempre com a clemente leniência das chamadas altas cortes. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
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