Na manhã do dia 7 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro sequestrou a Pátria comemorando o 198.º aniversário da proclamação da independência pelo príncipe português Pedro de Alcântara num típico festejo bolsonarista com os frequentadores habituais da frente do Alvorado, prédio público onde mora. O óbvio fiasco, refletido no baixo comparecimento, pode ser atribuído aos riscos da pandemia, mas ele e seus adoradores a desprezam. A ponto de não citá-la no pronunciamento em rede de rádio e televisão, em que, simultaneamente, se disse defensor da liberdade e da democracia e elogiou o golpe militar de 1964, que promoveu uma interrupção de dois decênios na vigência da mais democrática Constituição da História da República, a de 1946. Autoproclamado defensor perpétuo da Constituição, também democrática, de 1988, não se referiu na fala aos arreganhos autoritários recentes dos grupos organizados que propuseram fechar o Congresso e o Supremo, que omitiu. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
Direto ao Assunto no YouTube: Bolsonaro exalta liberdade e golpe
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