O jornalista, poeta e escritor José Nêumanne Pinto abriu na terça-feira 5 de agosto de 2014, o painel em que foi debatido o Direito à intimidade X direito à extimidade, do qual também participaram o delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul Emerson Wendt, o diretor de políticas públicas e relações governamentais do Google, Marcelo Leonardi e o jurista e cientista criminal Luiz Flávio Gomes. Coordenaram os debates o presidente do Conselho de TI da Federação de Comércio de São Paulo, Renato Opice Blum e o vice-presidente, Rony Vainzof.
Na reunião, realizada no auditório da Fecomércio, em São Paulo, Nêumanne argumentou que, já que a tecnologia não permite mais o gozo da intimidade plena, que pelo menos as ofensas praticadas por criminosos virtuais sejam punidas pela legislação penal comum. Wend propôs um redesenho dos modelos clássicos da lei que protegem o segredo, a intimidade e a privacidade. Leonardi descreveu os efeitos do Marco Civil da Internet, ora vigente no Brasil, em sua empresa. E Luiz Flávio Gomes definiu as redes sociais como o espaço para o usufruto do que ele chamou de “prazerosa vulgaridade”, marca da atualidade.