De volta de sua viagem bem-sucedida a Davos, Suíça, o presidente Bolsonaro encontra em Brasília pepinos a digerir. O pior deles é o decreto inoportuno da lavra do presidente em exercício Hamilton Mourão e do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, reduzindo a transparência de documentos oficiais, garantida por lei, com a ampliação de burocratas com poderes para qualificar os ultrassecretos, sob argumento de que isso reduziria burocracia. Outro também grave é a discussão pública, aberta pelo Banco Central, de uma alteração na legislação de controle financeiro para retirar, sem explicações, parentes de políticos dos alvos preferenciais do Coaf.
Para ouvir, clique no play abaixo:
Ou clique aqui e, em seguida, no play.
Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique no link abaixo:
https://politica.estadao.com.br/blogs/neumanne/pepinos-para-bolsonaro-digerir/
Assuntos para o comentário de sexta-feira 25 de janeiro de 2019-01-24
1 – O que haverá por trás da pressa de Mourão e Lorenzoni reduzirem a transparência da lei de acesso à informação, sem esperar Bolsonaro voltar
2 – Bolsonaro alega que seu “garoto” não pode ser responsabilizado por 2 indicações de milicianos para homenagens da Alerj porque fez mais de 300. É difícil entender que alguém que se orgulha de falar com clareza fazer raciocínio tão falho de lógica e Flavio diz que frases em favor das milícias foram tiradas do contexto
3 – Jean Willys renuncia à cadeira da Câmara para ficar no exterior com medo de ser alvo das milícias no Rio
SONORA_JULIANO 2501
4 – Caça de SS a Otávio Guedes fotografado conversando com uma fonte é de uma abjeção absurda
5 – Procuradoria da Alerj tem 42 funcionários fantasmas e presidência tem 231 cargos que custam R$ 831 mil por mês, número maior que soma dos cagos de Senado, Câmara e Alesp
6 – Tribunal da Lava Jato nega pedido de Lula para ser interrogado novamente porque juíza que o sentenciará não o interrogou antes
7 – Impasse institucional venezuelano é torturante para o povo: já são 26 os mortos nas manifestações de Caracas
8 – Português do presidente do Inpe é deplorável
SONORA_INEP 2501 (Marcus Vinicius Rodrigues)