Assediado pelo PT, que cobra seu apoio ao candidato Lula/Haddad no segundo turno desta eleição presidencial, o ex-presidente Fernando Henrique deu entrevista ao repórter Pedro Venceslau, do Estado, e não titubeou: “Ah, vá para o inferno. Não preciso ser coagido moralmente por ninguém. Não estou vendendo a alma ao diabo”, disse. E completou: “há uma porta” com Fernando Haddad (PT), mas com o “outro (Jair Bolsonaro, PSL)”, não. O petista se animou, talvez por não saber que nem toda porta está aberta, da mesma forma como não percebeu que o sulafricano, que saiu da prisão para o poder, não era igual a Lula, pois Mandela corrupto não era Nelson, era Winnie, de quem ele se separou. Este foi um dos meus comentários no Estadão às 5, ancorado por Emanuel Bomfim e transmitido por Youtube, Twitter e Facebook do estúdio da TV Estadão na redação do jornal às 17 horas da segunda-feira 15 de outubro de 2018.
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