Se algum brasileiro de boa-fé ainda tem alguma dúvida sobre a existência de provas que justifiquem a denúncia feita contra ele, Fabrício Queiroz e mais 14 pessoas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, ele precisa tomar conhecimento do depoimento da ex-assessora do gabinete do primogênito do presidente Luiza de Souza Paes. Nele ela confirmou que repassava seus rendimentos para Fabrício Queiroz, suposto operador do então deputado estadual no esquema de peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e apropriação indébita, praticados em seus mandatos de deputado estadual na Alerj.
Prestado em setembro último, ela confessou que nunca trabalhou de fato e era obrigada a devolver 90% do que recebia para Queiroz, E apresentou extratos bancários que mostram transferências de R$ 160 mil para o ex-assessor entre 2011 e 2017.
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Assuntos para comentário da quinta-feira 5 de novembro de 2020
1 – Haisem – Assessora diz que 90% do salário ia para Queiroz – Esta é a manchete da edição impressa do Estadão de hoje. O que há de relevante e inédito nesta revelação sobre extorsão de funcionários da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro no gabinete do primogênito do presidente Jair Bolsonaro
2 – Carolina – Congresso derruba veto; desoneração continua – Este é título de chamada de primeira página no jornal impresso. O que esta derrota da articulação política do governo Bolsonaro revela sobre o badaladíssimo apoio que ele tem no Congresso
3 – Haisem – À frente, Biden diz: “Ninguém vai tirar nossa democracia” – Esta é a manchete do Estadão impresso nas bancas e para assinantes. O que você tem a dizer sobre essa perspectiva anunciada e a expectativa de uma longa temporada de judicialização da eleição nos Estados Unidos
4 – }arolina – Juristas criticam advogado de acusado de estupro, mas anular sentença é difícil – Este é o título de chamada de capa do Portal do Estadão nesta quinta-feira. O que esse eventual desfecho do caso que ficou conhecido como “estupro culposo” produzirá na imagem da Justiça no Brasil