O presidente Jair Bolsonaro aproveitou o destaque dado pela tradição anual de o Brasil abrir a Assembleia-Geral da ONU para subir no palanque da eleição de daqui a mais de dois anos e desfraldar sua bandeira da existência de uma conspiração mundial para derrubá-lo do poder. Em vez de apresentar fatos ou dados que o ajudassem a sustentar de pé essa miragem, disparou mentiras absurdas como a existência de uma “cristofobia” e a culpa de índios e caboclos pela devastação das franjas da Amazônia pelo fogo. Lamentou ainda o alto custo da hidroxicloroquina para deter o avanço do novo coronavírus e fez vergonhosa campanha pela reeleição de seu ídolo, Donald Trump, que não lhe dá a menor bola, para a presidência dos Estados Unidos.
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Assuntos para comentário da quarta-feira 23 de setembro de 2020
1 – Haisem – Na ONU, Bolsonaro distorce dados sobre pandemia e covid – Esta é a manchete de primeira página da edição impressa do Estadão hoje – Na sua opinião, que motivo levou o presidente brasileiro a abrir a assembléia-geral das Nações Unidas com tantas fake news
2 – Carolina – De onde o presidente Jair Bolsonaro tirou a informação de que o pagamento do auxíllio emergencial durante a pandemia no Brasil “se aproximou dos mil dólares?
3 – Haisem – Mendacidade na ONU – Este é o título do primeiro editorial do Estadão de hoje. O que justifica o uso de uma palavra tão pesada quanto este sinônimo de mentira
4 – Carolina – Carlos comprou imóvel com dinheiro vivo – Este é o título de uma chamada na primeira página de nosso jornal hoje. Por que a notícia mereceu tanto destaque, apesar de já haver ocorrido há tanto tempo
5 – Haisem – O Globo deu manchete hoje à notícia de que o Brasil vive fuga de investidores estrangeiros, e questão ambiental pode piorar o quadro. Por que isso acontece e é tão importante para ser considerado na velocidade da retomada econômica quando a pandemia acabar
6 – Carolina – Qual a importância do alerta feito pelo Instituto Não Aceito a Corrupção sobre o risco que corre a lei da improbidade administrativa, vigente no País e essencial no combate à corrupção, pelo relatório do deputado federal do PT de São Paulo Carlos Zaratini