O ministro Felix Fischer do STJ, relator dos habeas corpus demandados pela defesa de Flávio Bolsonaro, questionou o colega João Otávio Noronha, que pediu vista sem ouvir o relatório de três dos quatro processos sobre o inquérito do peculato na Alerj. “É o caso da Alerj, não é isso? O indiciado é Bolsonaro, não é? Eu gostaria de ter a oportunidade de ler o meu voto”, questionou Fischer. O ex-presidente do STJ
respondeu que havia recebido um memorial da defesa de Flávio na segunda 16, e queria tempo para analisá-lo. “É um caso complexo, de larga repercussão que me cabe examinar como juiz”, argumentou. “Ninguém, nenhum advogado esteve comigo”, completou. O ministro favoreceu o presidente em 87,5% das decisões na Corte. Tudo para ser nomeado para o STF em junho, quando o decano se aposentar.
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Assuntos para comentário na quinta-feira 19 de novembro de 2020:
1 – Haisem – Noronha adia julgamento de recursos de Flávio Bolsonaro para suspender inquérito das ‘rachadinhas’ – Este é o título de uma reportagem de Paulo Roberto Netto no Blog do Fausto Macedo no Portal do Estadão. A que conclusões você chega a respeito desta decisão esperada do ministro do Superior Tribunal de Justiça dando mais tempo, único pedido da defesa do primogênito do presidente Jair Bolsonaro após mais notícias da denúncia preocupante do Ministério Público do Rio
2 – Carolina – Assessor de Flávio era determinante em esquema – Diz manchete da página A16, da edição impressa da Política do Estadão hoje.
De que adianta o trabalho convincente do Ministério Público do Rio se a condição de filho do presidente torna o senador inimputável na prática
3 – Haisem – Covas larga no segundo turno com 47% e Boulos, com 35%, diz Ibope – Esta é a manchete da primeira página do Estadão hoje. Você teve alguma surpresa ao ler essa notícia ou já a esperava
4- Carolina – Declaração do Brics tira apoio para vaga do Brasil no Conselho de Segurança – Diz título de chamada na capa do Portal do Estadão hoje. O que você tem a dizer sobre mais esta prova do isolamento diplomático mundial do governo Bolsonaro com Ernesto Araújo no Itamaraty