O ex-porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rêgo Barros, fez uma série de críticas indiretas ao presidente Jair Bolsonaro, em artigo publicado ontem no jornal Correio Braziliense. Sem citar o nome do ocupante do Palácio do Planalto, Rêgo Barros afirmou que o poder “inebria, corrompe e destrói”. O antigo auxiliar critica também auxiliares presidenciais que se comportam como “seguidores subservientes”. “Os assessores leais — escravos modernos — que sussurram os conselhos de humildade e bom senso aos eleitos chegam a ficar roucos”, continuou. Erudito, baseado no exemplo de Caio Júlio César, o general romano que levava em suas campanhas escravos encarregados de lhe dizerem “memento mori” (lembra-te que morrerás) relata com exatidão atitudes do presidente e sua “caterva”.
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Assuntos dos comentários de quarta-feira 28 de outubro de 2020
1 – Haisem – O que dizer do artigo do ex-porta-voz da Presidência da República, general Rêgo Barros, no qual, sem citar nomes, descreveu o presidente da República, Jair Bolsonaro, como alguém que o poder “inebria, corrompe e destrói” em artigo publicado no Correio Braziliense
2 – Carolina – A defesa do senador Flávio Bolsonaro reconheceu que, de fato, pediu à Procuradoria-Geral da República apuração sobre supostas irregularidades cometidas por servidores da Receita Federal em investigações sobre seu representado. Até que ponto você acha que o primogênito do presidente chegará para interromper a investigação sobre desvio de dinheiro público na Alerj quando ele era deputado estadual
3 – Haisem – A que você atribui mais um incêndio em prédio público no Rio agora desta feita matando três pacientes do Hospital Federal de Bonsucesso e causando grande transtorno no combate à pandemia da covid 19 na segunda maior cidade do País
4 – Carolina – E ninguém vai processar aloprados de Bolsonaro? – Este é o título de seu artigo publicado na página 2, de Opinião, do Estadão hoje. Quem são os alvos de seu texto e por que razão você acha que eles deveriam ser processados