Se o Fundo Eleitoral já é uma ignomínia em si, por usar bilhões de escasso dinheiro público para financiar campanhas eleitorais, que não devem ser bancadas por cidadãos, mas por partidos, a informação dada pela Justiça Eleitoral de que 1 bilhão e 700 milhões de reais foram usados em 2018 para pagar a vereadores, prefeitos e vice-prefeitos senadores para elegerem senadores e deputados ainda é pior. Muito pior. A prática substitui delitos que podem ser investigados com autores processados e punidos por uso de caixa 2, notas fiscais falsas e outros truques pela legalização da corrupção. Os cidadãos conscientes precisam dar um basta urgente nisso não elegendo candidatos dos partidos que praticam esse absurdo e mandatários do Legislativo que recorrerão a esse truque para se eleger.
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Assuntos do comentário da segunda-feira 9 de setembro de 2019
1 – Haisem – Qual a gravidade da notícia publicada pelo Estadão no fim de semana de que 1 bilhão e 700 milhões reais do Fundo Partidário, ou seja, dinheiro público foram usados para “contratar” vereadores, prefeitos e vice-prefeitos para as campanhas dos então candidatos a deputados e senadores nas últimas eleições.
2 – Carolina – Qual das partes tem razão na polêmica em torno da tentativa feita pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella, de proibir a venda na Bienal do Livro de publicações reproduzindo imagem de um beijo gay
3 – Haisem – O que você acha da passagem do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores João Vaccari Neto para o sistema semiaberto de prisão, ou seja, morar com o tio com tornozeleira eletrônica, após cumprimento de menos de 4 anos e meio de uma pena original de 45 anos e meio
4 – Carolina – O que de útil, verdadeiro e positivo para a democracia
brasileira pode ser extraído das recentes entrevistas dadas por Lula da cela de Estado Maior, onde vive, em Curitiba, nos últimos dias, especialmente a publicada atualmente na capa da revista Carta Capital
5 – Haisem – Já é possível obter alguma informação da investigação sob sigilo da Justiça sobre os hackeadores de Araraquara e suas relações com o site The Intercept Brasil, de Glenn Greenwald
6 – Carolina – O que você achou da ideia do presidente Jair Bolsonaro de receber no palanque da parada do Dia da Independência o apresentador de TV Sílvio Santos, o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, e o garoto Ivo González, que ele conduziu até o local no Rolls Royce presidencial
7 – Haisem – Fala-se muito nas bobagens que o presidente Jair Bolsonaro faz e, sobretudo, diz, mas seus adversários da esquerda não conseguem amealhar capital político usando-as. Por que será que isso acontece?
8 – Carolina – O que traz de novo para os leitores de seu blog o protagonista da semana da série Nêumanne entrevista em seu blog, o artista plástico Chico Pereira