O Brasil ultrapassou pela primeira vez na terça-feira 6 de abril a marca de 4 mil mortes pelo novo coroné vírus em 24 horas, com 4.211 registros, recorde na pandemia. O agente da morte Jair Bolsonaro ignorou os números da tragédia e disse que “resolve o problema do vírus em poucos minutos”, em mais um ataque à imprensa. “É só pagar o que os governos pagavam para Globo, Folha, O Estado de S. Paulo… Esse dinheiro não é para imprensa, esse dinheiro é para outras coisas”, afirmou o presidente, que prosseguiu: “Eu cancelei todas assinaturas de revistas e jornais do governo federal. Acabou. Já entramos no segundo ano sem nada. A gente não pode começar o dia envenenado”. O envenenador-mor da República é o capetão sem noção terrorista expelido do Exército por planejar jogar bombas em quartéis e na adutora do Guandu.
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Assuntos para comentário da quarta-feira 7 de abril de 2021
1 – Haisem – País tem 4 mil e 200 mortes em 24 horas e contágio em alta indica piora – Esta é a manchete da edição impressa do Estadão nesta quarta-feira. Por que, em sua opinião, as piores previsões estão sempre se confirmando e acumulando, mas nenhum Poder da República oferece ao povo brasileiro uma saída dessa trágica encalacrada
2 – Carolina – Novo ministro da Justiça troca chefia da Polícia Federal – Este é o título de outra chamada de primeira página do jornal de hoje. Qual foi o motivo de uma notícia aparentemente rotineira da gestão policial merece nossa maior atenção nesta hora de tantas outras ainda piores
3 – Haisem – Corte de jornada e salário deve ser votado no Senado – Aí está mais um título de chamada de primeira página do Estadão que está circulando. Em que essa notícia altera a marcha inexorável do aumento da recessão da economia e, em conseqüência, da fome no Brasil de hoje
4 – Carolina – O que chamou mais sua atenção na transmissão de cargos dos seis ministros que assumiram ontem suas pastas no Palácio do Planalto sem platéia nem a presença da imprensa
5 – Haisem – Que motivos tem o presidente do Instituto Butantan, o hematologista Dimas Covas, tem para afirmar, como o fez, que a ciência perdeu a batalha contra a covid para o negacionismo
6 – Carolina – Em que os depoimentos de vizinhos testemunhando agressões e gritos contra a ex-mulher e filha de 13 anos pelo vereador do Rio doutor Jairinho podem influir no rumo do processo em que ele e a namorada, Monique Medeiros, agora são investigados, e não mais testemunhas, da morte do filho dela, Henry Borel, de quatro anos de idade