Em sua fala na reunião do G20, o presidente Jair Bolsonaro disse que gostaria de fazer uma “rápida defesa do caráter nacional brasileiro em face das tentativas de importar para o nosso território tensões alheias à nossa história.” Segundo ele, o Brasil é um país miscigenado e “foi a essência desse povo que conquistou a simpatia do mundo”. Ele ainda chamou de “lixo” quem associou a racismo o massacre na loja do Carrefour em Porto Alegre do soldador João Alberto Teixeira Freitas pelos seguranças brancos Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos, policial militar temporário e, segundo a Polícia Federal, sem registro nacional para atuar como segurança, e Magno Braz Borges, ambos funcionários da Vector Segurança. Ignorante, o capitão não sabe que desconhecer a história da escravidão no Brasil é pretender repetir suas infâmias.
Assuntos do comentário de segunda-feira 23 de novembro de 2020:
1 – Haisem – Após morte de negro em supermercado, Bolsonaro diz ser daltônico: ‘Todos têm a mesma cor’ – revelou notícia publicada no sábado 21 de novembro no Estadão. O que há de importante em seu discurso fora da pauta na reunião do G20 no fim de semana que foi omitido pelo presidente da República, além do nome da vítima assassinada a pancadas no estacionamento do Carrefour em Porto Alegre na véspera do feriado de sexta-feira 20 para celebrar o Dia da Consciência Negra
2 – Carolina – Bolsonaro promete retorno breve da energia no Amapá e isenção da conta de luz – Esta notícia também foi publicada em nosso jornal de sábado. Que sentido terá a palavra breve na boca do presidente da República, que foi a Macapá politizar o apagão em favor do irmão do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, mas o fornecimento de eletricidade não foi normalizado até hoje, 20 dias depois