No Roda Viva, a escritora carioca Nélida Piñon deu uma definição sensacional para Brasília: “É um desgosto imenso tudo o que Brasília, maldição de sátrapas, representa. Eles se desvincularam do Brasil. Não não podem saber o que é o Brasil. O presidente Bolsonaro encara o poder como se ele fosse um Montezuma. O imperador asteca Montezuma morava no altiplano a 700 quilômetro de Yucatán. Como ele gostava de peixe fresco, uma fila de escravos se formava de Yucatán até o palácio para lhe levar peixe fresco. Boldonsto está imbuído desse poder.” Das promessas de campanha que o ´presidente não realizou o que talvez tenha sido o mais profundo de seus slogans foi Mais Brasil, menos Brasília. Brasília transferiu-se para Fernando de Noronha e Maresias, a peso de ouro, garimpado pelo garimpeiro frustrado do suor do povo.
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Assuntos para o comentário da terça-feira 3 de novembro de 2020
1 – Haisem – Festa de Wajngarten em Maresias reúne ministros e Flávio Bolsonaro – Este é o título de uma chamada de capa do Portal do Estadão nesta terça-feira. O que tanto festeja a alta cúpula do governo federal sem máscaras e com a pandemia e a recessão econômica à porta do povo brasileiro
2 – Carolina – Investidor volta à Bolsa de Valores – Diz título de chamada no alto da primeira página da edição impressa do Estadão. Você esperava este movimento de capitais externos no mercado brasileiro neste momento em que a pandemia continua matando mais de 400 brasileiros por dia
3 – Haisem – Bolsonaro como ele é de verdade – Este é o título de seu artigo no Blog do Nêumanne no Portal do Estadão. Que novas revelações você promete aos leitores deste texto a respeito de um presidente que já está há 22 meses no poder
4 – Carolina – Trump põe eleição sob suspeita; “não vai roubar”, diz Biden – Esta é a manchete da edição impressa do Estadão hoje. Por que o presidente lança dúvidas sobre a lisura do resultado eleitoral e seu adversário baseia-se em que para usar verbo tão forte para tentar evitar a ameaça