Acabou a temporada do “Bolsonaro paz e amor”. A guerra das vacinas devolveu à cena política o Jair Bolsonaro como ele é, insuflado pelas redes sociais no estilo “quem manda sou eu”, que havia sido arquivado após investigações do Ministério Público, da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal atingirem sua família e amigos. Mas no momento em que eçe vê a Procuradoria-Geral da República como sua aliada e consegue nomear pessoas de sua mais estrita confiança para o Supremo e o Tribunal de Contas da União (TCU), o gabinete do ódio ganhou novo ânimo. As investigações continuam, mas ele, hoje, está muito mais fortalecido e protegido. Com o apoio de partidos que integram o Centrão, e até mesmo do PT, ele conseguiu emplacar o ignoto desembargador Kássio Nunes Marques numa cadeira no Supremo.
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Assuntos para o comentário da sexta-feira 23 de outubro de 2020
1 – Haisem – Guerras das vacinas resgata gabinete do ódio – Esta é a manchete da capa da editoria Política no Portal do Estadão hoje – O que sua avó diria desta notícia, surpreendente só na aparência
2 ;- Carolina – Que observações você tem a fazer a respeito da visita que o presidente Jair Bolsonaro fez ontem ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no hotel das Forças Armadas, onde ele mora e está recolhido por ter sido contagiado pelo novo coronavirus, em live na qual o general adota seu papel de soldado
3 – Haisem – Você se surpreendeu com a notícia, dada pela colunista Monica Bergamo da UOL, segundo quem a vacina em que Bolsonaro aposta, que chega ao Brasil pela parceria da Fiocruz com a universidade britânica de Oxford, contém matéria prima importada da China como a que ele proibiu por esse motivo e resulta de convênio entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantã
Carolina – Falta de insumos e alta de preços ameaçam retomada da indústria – Esta é a manchete da edição impressa do Estadão de hoje. Em que esta conseqüência da pandemia da covid-19 poderá influir negativamente na retomada da economia depois da recessão por ela provocada