No dia em que o presidenciável Jair Bolsonaro negou no Roda Viva a tortura e execução de Vladimir Herzog no DOI-Codi e da ditadura militar, responsável pelo atentado, o Ministério Público reabriu o processo do caso. A declaração do candidato, que figura nas pesquisas como favorito da extrema direita, não resiste à consulta de arquivos de jornais e emissoras de rádio e TV e a registros de historiadores sobre os anos das trevas do regime autoritário tecnocrático-militar. E, apesar de se basear numa condenação recente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, o processo instaurado pelo MP foi arquivado por confrontar a Lei da Anistia. São variações sobre tema já extinto. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no ar no Portal do Estadão desde às 6 horas da quarta-feira 1.º de agosto de 2018.
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