Se o núcleo palaciano – Temer, Padilha e Moreira – já tinha muito com que se preocupar com a investigação da PF sobre o decreto presidencial que prorrogou ao infinito as concessões no porto de Santos, a inquietação tem tudo para virar pânico com a notícia de que o operador do MDB Mário Miranda decidiu fazer delação premiada e contar tudo sobre certa reunião em que foram discutidas propinas da Odebrecht para o partido no escritório de Temer em São Paulo. Para mostrar que está disposto a contar tudo, o informante da polícia, flagrado na 51.ª fase da Lava Jato, prometeu devolver US$ 7,2 milhões aos cofres roubados da Petrobrás e do governo e é representado por Antônio Basto, advogado acusado de ter cobrado propina para dar proteção a clientes. Este meu comentário está no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas de terça-feira 22 de maio de 2018.
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