A possibilidade de a ex-presidente Dilma Rousseff ganhar na urna uma vaga no Senado pelo PT de Minas Gerais ameaça perpetuar um dos erros mais graves da História institucional brasileira: a rasura negociada pelo então presidente do Senado, Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, e autorizada pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, do artigo 52 da Constituição. Este proibia a um presidente deposto em processo de impeachment ocupar qualquer cargo público por oito anos e, ao ser eliminado na votação, sob a alegação de que seria injusto ela não poder ser “merendeira de escola”, permitiu uma ruptura institucional intolerável na democracia. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no ar desde as 6 horas da terça-feira 7 de agosto de 2018.
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