Minha avó dizia que a pressa é inimiga da perfeição. Não se exige na substituição de Teori Zavascki, seja no pleno do STF, seja na relatoria da Lava Jato, pressa nem lerdeza na busca da perfeição do substituto, meta do goleiro da seleção, segundo Gilberto Gil, em seu sucesso Prezado amigo Afonsinho. Mas, sim, competência técnica, honradez e espírito público. Será tão difícil achar isso nos dez ministros e no décimo primeiro que Temer vai escolher? Se os membros do STF não merecem confiança, o que dizer então da instituição? Se Temer não se sente em condições de indicar um ministro que relate o caso, como pode transmitir à Nação a tranquilidade de que a conduzirá bem até dezembro de 2018?
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na segunda-feira 23 de janeiro de 2017, às 7h01m)
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