A esquerda jura nos palanques das eleições municipais que o impeachment de Dilma foi “golpe” e o aponta como grave risco para a democracia brasileira. O juiz-em-chefe do processo chamou-o de tropeço. Tudo tolice. Risco para a democracia, isto sim, é o banho de sangue registrado por reportagem do Estadão nessas citadas eleições: 96 mortos de janeiro até agora. O último atentado contra um candidato matou um em Itumbiara (GO) na quinta-feira. Em São Gonçalo, na Grande Rio, o sequestro das edições dos jornais e o fechamento das bancas de jornais que traziam denúncia contra candidato a vereador Eduardo Gordo implicam ofensas semelhantes à soberania popular. O resto é lorota.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na sexta-feira 30 de setembro de 2016, às 7h12m)
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