Diante de seus juízes naturais, os senadores, no tribunal em que é julgada por crimes de responsabilidade, a presidente afastada Dilma Rousseff mudou sua “narrativa” do golpe. Não, ainda não é um golpe, esclareceu. Só o será quando for condenada, se for, pelo Senado. Se for absolvida, os senadores salvarão a democracia, ameaçada pelo processo. Mas se for condenada, aí sim, será perpetrado um golpe rotundo e hediondo, pelo TCU que a acusou de violar a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal por causa das pedaladas e de decretos que flexibilizaram a meta orçamentária sem autorização do Congresso, pela Câmara que autorizou o impeachment e pelo Senado, que a julgou.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – da terça-feira 30 de agosto de 2016, às 7h13m)
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