Como não aprecia muito a leitura, Lula perdeu uma boa chance de saber que ele disse a verdade sem querer quando acusou os “meninos” da Lava Jato de “futucarem” sua vida. Na página 1409, o Houaiss define esse verbo como “trazer à tona, à memória”. É exatamente o que PF, MPF e a Justiça Federal fazem ao processá-lo pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, conforme é atestado pelo laudo dos peritos Audrey Jones de Souza, Raphael Borges Mendes e Jefferson Ribeiro Braga, que atesta pagamento suspeito pela Odebrecht e pela OAS de uma reforma no tríplex do Edifício Solaris, para, segundo os concursados do MPF, recompensá-lo por benefícios escusos.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quinta-feira 22 de setembro de 2016, às 7h15m)
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