A concessão do perdão da pena de Zé Dirceu no mensalão pelo ministro do STF Luis Roberto Barroso é de um cinismo de dar pena: após aceitar a mudança de posição do procurador-geral da República Rodrigo Janot, com base na tese da defesa de que o condenado pelo próprio Supremo deve ser perdoado, porque ele só teria sido pilhado em delito dois (!!!!!) dias antes de ser iniciada sua pena pelo mensalão, Sua Excelência cobrou mais rigor na legislação penal, conforme anseia a sociedade. E já avisou que isso pode custar muito caro e desviar recursos que poderiam ter melhor uso na saúde e na educação. É a demagogia a favor da impunidade, mas só dos sócios dos clubes privados do poder em Brasília.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – da terça-feira 18 de outubro de 2016, às 7h10m)
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