Conversa de Eike Baptista ao embarcar no aeroporto JFK, em Nova York, e, depois, no avião com o repórter do Globo dá uma ideia do que ele pretende fazer: uma delação premiada, que pode ser, ao mesmo tempo, rica em informações comprometedoras, mas que prioritariamente tentem livrar a cara dele. Como ele já fez em Curitiba quando se apresentou para depor voluntariamente e contou cuidadosamente apenas o que todos ali já sabiam. Aliás, em relação a sua ida e volta aos EUA, a PF e o MPF precisam convocar a imprensa com urgência para contar tintim por tintim por que tudo aconteceu: falha de vigilância, saída no aeroporto, permanência nos EUA e eventual negociação antes da prisão.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na terça-feira 31 de janeiro de 2017, às 7h13m)
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