Sempre critiquei a tática adotada pela Câmara para deformar as tais “10 medidas contra a corrupção”: fazer o passa-moleque de aprovar o relatório Lorenzoni por 450 a 1, portanto quase unanimidade, para, depois, substituí-lo com 11 emendas por medidas que o contrariam frontalmente. Mas é duvidosa a intervenção do STF no voto monocrático do ministro Luiz Fux, devolvendo o projeto para nova votação, mesmo reconhecendo que, se é para considerar letra morta iniciativa popular, que esta seja, então, excluída da Constituição. Quanto às críticas de Gilmar Mendes, são, no mínimo, uma agressão à História, pois comparar a liminar ao AI-5 é desconhecer a violência e o arbítrio da ditadura militar. Vôte!
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quinta-feira 15 de dezembro de 2016, às 7h10m)
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