Talvez o efeito nulo obtido por sua carta ao Senado Federal e ao povo brasileiro tenha influído na decisão tomada por Dilma de comparecer à sessão do julgamento de seu impeachment no plenário do Senado no dia 25, atendendo à insistência de Cardozo e Renan para que se permita ser questionada pelos julgadores e ainda responder a suas questões. Garantir que ela vá mesmo, ainda que as perspectivas de uma votação que favoreça sua permanência e até mesmo de que nem todos os senadores sejam civilizados prometem, ainda que ela mesma nunca o foi na vida, sejam improváveis, suas chances de ganhar com isso não são notórias assim.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quinta-feira 18 de agosto de 2016, às 7h08m)
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