Dúvidas de Temer sobre a própria legitimidade leva-o a inovar nas tradições do Brasil oficial: a posse de seu novo ministro da Cultura, o comunista Roberto Freire, foi secreta, transmitida pela TV oficial e proibida para a imprensa. No discurso ele falou de céu azul e velocidade de cruzeiro de um país real em crise profunda de falta de empregos e de chuva, o que martiriza os trabalhadores, mormente os jovens, e mata sertanejos de sede. O céu azul de que ele falou no discurso sem nexo não está ornado das nuvens necessárias para que chova no sertão e a velocidade de cruzeiro ainda é devagar quase parando, ficando difícil imaginar como o ministro recente pode ajudar a acelerar.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quinta-feira 24 de novembro de 2016, às 7h14m)
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