Segundo apuração do jornal Folha de S.Paulo, ex-executivos da gigante empreiteira Andrade Gutierrez afirmaram, em delações recentes à Operação Lava Jato, que a empresa tinha, como a Odebrecht, uma tesouraria só para pagamento de propinas, administrada pelo doleiro Adir Assad, preso desde agosto de 2016 e também citado nas delações da Operação Calicute – que resultou na prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ). Pegaram Andrade para depor de novo. E agora MP disse que Odebrecht delatou os controladores, como, no caso, Sérgio Andrade. Omissão na delação não pode sair de graça. Quem omitiu tem que perder o prêmio. E se quiser delata de novo não vai poder omitir.
Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na segunda-feira 6 de fevereiro de 2017, às 7h40m)
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