Com todo o respeito aos brasileiros que acham que os presos deveriam mofar e morrer nas prisões, acho que o investimento de R$ 10 bilhões para a construção de presídios tentando por fim à superlotação carcerária no Brasil não é tão alto assim. Basta lembrar que o governo se dispõe a gastar R$ 8 bilhões para pagar bônus a servidores do Fisco, perdoar o dobro, a dívida de R$ 20 bilhões da Oi à Anatel, abrir mão de R$ 100 bilhões de patrimônio público para as telefônicas em teóricas dificuldades. O bilionário egípcio Naguib Sawiris, em vias de reprivatizar o Galeão, disse: “O Brasil é o país das maravilhas (perto dos outros). Estou em lua de mel”. Este não parece ser o caso dos presidiários.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na terça-feira 10 de janeiro de 2017, às 7h11m)
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