Em março de 2015, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, pensou que o MPF poderia investigar em inquérito único políticos com prerrogativa de foro que atuaram no furto que quebrou a Petrobrás. Um ano e sete meses depois ele jogou a toalha e pediu permissão ao relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki, para dividi-la por partidos e seus figurões – o PP de Ciro Nogueira, o PT de Lula e Dilma, o PMDB no Senado de Renan e o PT na Câmara de Maranhão – para otimizar o trabalho. A autorização concedida revela que o esvaziamento dos cofres públicos pelo quadrilhão em 13 anos, 4 meses e 12 dias, não são meros episódios isolados de corrupção, mas um feito inédito.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na sexta-feira 7 de outubro de 2017, às 7h07m)
Para ouvir clique no link abaixo e, aberto o site da emissora, 2 vezes no play sob o anúncio em azul
Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique no link abaixo
http://politica.estadao.com.br/blogs/neumanne/coisa-de-quadrilhao/