Morte de Fidel Castro exibe o abandono a que o mundo bem-pensante tem exposto sua maior vítima, o povo cubano, mantendo o endeusamento de um mito romântico de guerrilheiro justiceiro e omitindo o fato de ele ter exercido na ilhota caribenha a 140 quilômetro das costas norte-americanas da Flórida, o mais longevo e brutal regime ditatorial de que se tem notícia na Terra no fim do século 20 e início do 21. Trump foi o único político que lembrou tanto o ditador brutal quanto o povo que ele tiranizou e cafetinizou. O herói de Sierra Maestra tornou-se vilão combatente contra democracia, liberdade e justiça, abraçando causas de barbárie, repressão, preconceito e arrogância.
(Comentário no Estadão no Ar 2 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na segunda-feira 28 de novembro de 2016, às 9h10m)
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