Não há encaminhamento de solução democrática para a crise política e econômica do Brasil fora da Constituição. Opinião nenhuma, inclusive a minha, vale alguma coisa se confrontada com a ordem institucional do Estado Democrático de Direito. Eleição é fundamental na democracia, mas não é tudo. É começo, não é fim nem detergente ou desculpa para perdoar crime de responsabilidade de governante. Da mesma forma que a Constituição era na ditadura, eleição não pode virar periódico. Nem panaceia universal para os males do País. Precisamos entender que no momento o principal é apoiar o esforço para desatolar o Brasil da crise evitando que seus criadores voltem a ter o poder para piorar.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na sexta-feira 3 de junho de 2016, às 18 horas)
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