Só há duas soluções para o julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff no Senado: ela pode imitar Jânio e Collor e renunciar, o que não implicará pacto que a torne impune nem levará à convocação de eleição direta para presidente para encurtar seu mandato ou escolher substituto pelo que resta de governo até 2017, ou, então, submeter-se ao julgamento no plenário, no qual serão necessários 54 votos (dois terços do total) para que seja deposta. Uma provável maioria ainda mais larga do que as registradas até agora contra ela registrará como balela estúpida o golpe denunciado por seus asseclas e a levará não para a história, mas para o merecido ostracismo.
(Comentário no Direto da Redação da Rádio Estadão – FM 92,9 – na segunda-feira 22 de agosto de 2016, às 18 horas)
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