Renan conseguiu contrabandear seu projeto de abuso de autoridade para se vingar de juízes e promotores na calada da madrugada na Câmara, mas não o pôs em votação no Senado, que preside, na noite de quinta-feira, perdendo por 44 a 14 ao tentar fazer votar em urgência urgentíssima ainda naquela noite, o mostrengo aprovado na Casa ao lado. Enquanto o STF o tornava réu de processo penal no outro lado da Praça dos Três Poderes por 8 a 3, o presidente do Congresso comandava no plenário a farsa de buscar legitimidade em sua tentativa de retaliar de seus algozes, de que encarregou o disponível coleguinha Roberto Requião, ao ouvir as críticas do juiz Sergio Moro, mas usando Gilmar Mendes para fazer valer a própria chantagem. Vade retro!
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quinta-feira 1º de setembro de 2016, às 17h35m)
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