O Brasil como sempre destoa do resto do mundo. A adoção de medidas restritivas e rigorosas nos aeroportos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) era indispensável em qualquer ocasião, mas ainda mais às vésperas da Olimpíada do Rio. O que é altamente constrangedor e humilhante é a falta de planejamento e aviso prévio, de infraestrutura aeroportuária adequada e de funcionários em número suficiente e com capacidade profissional à altura para realizar o trabalho de rotina e mais as restrições adicionais. A muvuca nos aeroportos não resulta das medidas em si, mas da desmoralizante incompetência generalizada.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na segunda-feira 18 de julho de 2016)
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