A Constituição de 1988, que Ulysses Guimarães chamava de “cidadã”, deu autonomia e poder ao Ministério Público para garantir a cidadania. Bastou que a instituição atuasse nas operações Lava Jato, Zelotes, Acrônimo, entre outras, ameaçando a casta dirigente nacional para que os ratos armassem uma conspiração para tentarem escapulir da ratoeira, desqualificando delitos, reduzindo penas e, sendo impossível anistiar-se a si mesmos, ameaçando juízes e procuradores diligentes com o uso abusivo do poder da maioria oculta e delinquente, só que sem quórum qualificado capaz de reformar a Constituição. Foi assim que projeto para combater a corrupção passou a perseguir quem ousar combatê-la.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quarta-feira 30 de novembro de 2016, às 17h36m)
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