Em sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a presidente do STF, Cármen Lúcia, puxou com força a orelha do presidente do Senado, Renan Calheiros, sem, contudo, sequer lhe citar o nome. Ela exigiu publicamente “o mesmo e igual respeito para que “a gente tenha democracia fundada nos princípios constitucionais”. E ensinou a Sua Insolência que não se trata de garantir apenas a autonomia entre os poderes, mas também a harmonia, que precisa primar pelos princípios da civilidade e da constitucionalidade. Renan, que quer impor os jagunços da Polícia Legislativa à letra constitucional, disse que esperava que a ministra repreendesse o juiz Vallisney. Com base em quê?
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – da terça-feira 25 de outubro de 2016, às 17h35m)
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