A argumentação do presidente Michel Temer para justificar a promoção de Wellington Moreira Franco a ministro secretário geral da Presidência é bem fraquinha para um professor de Direito Constitucional. Se era por mero formalismo. isso é lá hora de de mimosear o amigo com um ministério. Ao ser promovido por uma penada, o Angorá da lista do propinoduto da Odebrecht, conforme uma das delações premiadas homologadas por Cármen Lúcia, fica sob o talante do STF. Podia ter sido feita antes sem chamar atenção ou para depois de o caso ser esquecido. Eu leio assim a desculpa amarela do presidente: ou é foro ou é Moro. É ou não é? Para amigos, foro. Para inimigos o rigor do Moro.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na sexta-feira 3 de fevereiro de 2017, às 17h33m)
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