A não ser pelo estilo escorreito do texto, em nada coerente com a retórica atabalhoada da autora, a carta de Dilma Rousseff aos senadores que julgam seu impeachment e ao povo brasileiro só acrescentou mais do mesmo. Ela mentiu em todas as linhas, proferindo barbaridades como a de chamar um processo político (seu julgamento previsto para 25 de agosto) de “eleição indireta”. Ofendeu todos os seus julgadores – deputados federais, senadores e ministros do TCU e do STF, que o perpetraram –, a lógica e o Estado Democrático de Direito, por propor plebiscito para eleição direta para a Presidência, que não consta de nenhuma linha da Constituição.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na terça-feira 16 de agosto de 2016, às 18 horas)
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