A decisão do relator da Lava Jato no STF, Teori Zavaski, de aceitar a proposta feita pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, de fatiar o inquérito único (aberto em março de 2015) para investigar políticos com foro privilegiado na devassa do petrolão, dividindo-o em quatro (um para o PP, outro para o PT, o terceiro para o PMDB no Senado e o último para o PMDB na Câmara), tem o objetivo de “otimizar” as investigações. Com figurões como Lula, Renan e Jucá entre os suspeitos, isso muda a História: o que ocorreu nos 13 anos, 4 meses e 12 dias dos desgovernos Lula e Dilma não foram casos corriqueiros de corrupção, mas a entrega dos cofres da República a uma quadrilha.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quinta-feira 6 de outubro de 2016, às 17h35m)
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